domingo, 1 de maio de 2011

Muse






Bem não irei falar como o Muse se formou porque não sei exatamente como ocorreu, sei apenas que a banda existe desde 1994. Então vou direto ao que interessa, confesso que conheci o Muse por intermédio da Pitty, vi a cover que ela fez de “Showbiz” e gostei tanto que logo quis conhecer o Muse. O Muse apesar de ser uma banda de rock, faz uma música mais alternativa. Até mesmo a logomarca da banda é bem simples, limpa e estética.
As músicas do Muse são mais de elementos. A formação da banda é de guitarra, baixo e bateria, mas em suas músicas ainda são usados outros instrumentos que preenchem e muito. Em algumas músicas de “Showbiz”, por exemplo, é usado um piano. Já em “Origin Of Symmetry” ouvi falar que Matthew Bellamy tocou cada música com uma guitarra diferente para dar sensações diferentes em cada música. Ás vezes são usados instrumentos que nem são percebidos, mas estão ali fazendo toda diferença para dar a música um jeito único.
Confesso que nas primeiras vezes que escutei o álbum “Showbiz” estranhei um pouco, mas as músicas do Muse são assim, para se escutar prestando atenção nos arranjos e harmonia. Decidi nessa postagem não falar de um álbum específico, porque as músicas do Muse acabam sendo únicas. Com exceção de “Showbiz”, os demais álbuns do Muse carregam um estilo único que nos impede de ficar fazendo especificações do tipo: - Essa música é daquele álbum. Já aquela outra é desse aqui. -. Parece que todas estão juntas no mesmo pacote.
Algumas músicas se parecem com a massa de um bolo que acaba de ser colocado dentro de um forno. Com o passar do tempo lá dentro a massa cresce e exala um aroma de dar água na boca. Assim são algumas músicas do Muse, elas se transformam nos causando sensações diferentes para cada música. Um exemplo que posso dar está na música “Blackout” do álbum “Absolution” de 2003. A música é bem suave, causando uma sensação de calmaria, tal sensação nos carrega por toda canção e vai crescendo aos poucos, até que a música atinge seus dois minutos e quinze segundos e entra um acorde de guitarra solando na mesma nota e todos os instrumentos param por um instante. Não sei se isso acontece apenas comigo, mas sinto como se o som da guitarra me levantasse a determinada altura e quando entra a bateria fazendo a passagem entre a caixa e o surdo, finalizando no prato, é como se eu fosse solto no ar e durante a queda fico com a sensação que exatamente tudo ao meu redor ficou em câmera lenta. É uma música maravilhosa de verdade que ao terminar dissipa a sensação que deixou em seu decorrer para que entre a faixa seguinte causando outra sensação.
O interessante das músicas do Muse é justamente as sensações que nos causa, com algumas músicas mais barulhentas e outras mais calmas, mas que ainda assim possuem a mesma força. Já no campo dos Vídeo Clipes, o Muse também não deixa a desejar. Os Clipes são todos (pelo menos os que eu conheço) bem feitos e performáticos também. Pessoalmente gosto muito do Clipe da música “New Born”, depois que vi o Clipe de “Plug in Baby” sempre que escuto a música tenho vontade de sacudir a cabeça como Christopher Wolstenhome faz. Enfim, o Muse é uma grande banda que consegue passar verdadeiras sensações com suas canções, se tornando uma banda de músicas únicas.
            Sempre tive vontade se escutar a demo deles, já escutei trechos dela na internet e já vi um show deles em 1994 na batalha das bandas, mas gostaria de ouvir a demo na integra porque no inicio as músicas deles possuíam outras formas e arranjos. Talvez algum dia eu mate essa curiosidade. Só mais uma pequena curiosidade que eu gostaria de compartilharcom vocês é a semelhança entre Dominic Howard e Marcelo Bonfá da Legião Urbana que acho que é muito grande, reparem, além de tocarem o mesmo instrumento, eles possuem a fisionomia e o penteado parecido. Para finalizar eu indico, ouçam Muse que vale muito a pena, mesmo que essa banda não lhe cause alguma sensação ao escutar suas músicas, ela poderá lhe agradar de alguma forma.

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