domingo, 1 de maio de 2011

Viajantes do Infinito

Fábio é um garoto normal que vê estranhos acontecimentos envolverem sua vida após ele escrever uma simples redação de escola. Até o dia em que misteriosamente Fábio some sem deixar pistas para onde poderia ter ido. Todos não descartam a possibilidade de sequestro, mas Felipe seu grande amigo, acha que Fábio pode ter ido para outro lugar inalcançável por pessoas comuns. Para resgatar o amigo, Felipe se vê tendo que enfrentar uma arriscada aventura.
Minha relação com esse livro se iniciou quando eu estava com dezesseis anos. A professora de Português havia passado um trabalho de Literatura no segundo bimestre, no qual consistia o seguinte. A sala deveria se dividir em grupos, ler um livro qualquer de Literatura (ela nos deixou escolher) e desenvolver uma apresentação sobre o livro informando os dados como gênero, número de páginas, etc.
A professora não se importava com o número de integrantes dos grupos, apenas queria que toda turma fizesse o trabalho, por isso ela aceitou também quem quisesse fazer o trabalho sozinho. Esse foi o meu caso e confesso que fiz mais o trabalho porque havia perdido nota no primeiro bimestre. Lembro-me que quando fui à biblioteca da escola para escolher o livro que eu gostaria de ler, eu não sabia direito o que escolher. Então comecei a escolher alguns títulos pela capa.
Sim eu sei que não se deve julgar um livro pela capa e na época isso ficou martelando na minha cabeça, mas foi o que fiz. A arte da capa de Viajantes do Infinito me chamou bastante atenção, por isso o escolhi. Com receio de ter escolhido um livro ruim, me surpreendi quando comecei a ler o livro ali mesmo, ele tinha muito do que eu procurava naquela época. Lembro-me também das vezes em que passei pelos corredores da escola com o livro em mãos e as pessoas que me paravam para ver que livro era aquele sempre diziam: – Credo, que capa assustadora. Não gosto de histórias de terror. – Mal sabiam elas que o livro não é exclusivamente de terror.
Enfim, fui o último a fazer a apresentação do meu trabalho e no dia fiquei muito nervoso mesmo, mas aquele nervosismo era normal, principalmente para alguém que estava apresentando um trabalho sozinho. A professora aprovou a minha apresentação e desde aquela época esse livro me marcou.
Muito tempo depois, finalmente o comprei e o reli. O livro não é exatamente o meu favorito, mas ele realmente é bom, possui uma leitura objetiva e curta, ele não é um livro entediante. O motivo por ele estar aqui é o fato dele ter sido praticamente o primeiro livro que eu li. Reconheço que são muitos os motivos por Viajantes do Infinito ser um livro de certa forma especial para mim, ele me marcou de muitas formas. Também sei que Viajantes do Infinito não é um livro tão conhecido e não são muitas as pessoas que gostaram dele, mas ainda assim eu recomendo a leitura, mesmo que seja feita apenas por curiosidade.

Um comentário:

  1. Série Veredas... O primeiro livro que li era dessa série. Chamava-se "Você troca?"

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