sábado, 4 de junho de 2011

Placebo

Placebo é o termo usado para remédios que possuem o poder de estimular a melhora de pacientes por meio psicológico porque são praticamente remédios feitos a base de açúcar. Placebo também é o nome de uma banda de rock formada em 1994, seus atuais integrantes são Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest. A banda já lançou seis álbuns de estúdio e está na ativa até hoje, tendo trocado de baterista duas vezes.
Eu descobri o Placebo em 2005 quando eles vieram fazer uns shows no Brasil. Apesar de ter gostado de algumas músicas, eu pensava que o Placebo era uma bandinha dessas feitas apenas para agradar as menininhas (graças ao clipe de “Every You Every Me”, música que foi usada em um filme de adolescentes do qual não me lembro do nome), mas sempre procurei coisas a respeito para conhecer mais a fundo o trabalho da banda. Finalmente em 2007 eu vi o DVD Soulmates Never Die Live in Paris e acabei vendo que a banda realmente é muito boa e não possui essa restrição de público. Desde então fui comprando os CD’s da banda e me tornando um fã.
O interessante de escutar todos os álbuns do Placebo é poder perceber a transformação do inicio da banda para uma fase digamos mais madura. Principalmente no vocal de Brian Molko. No primeiro álbum lançado em 1996, praticamente todas as músicas são cantadas em um tom alto, forçando muito a voz do vocalista. Porém na primeira faixa do segundo álbum “Without You I'm Nothing” de 1998, já se pode perceber a caída do tom. “Pure Morning” é uma canção com um tom vocal muito baixo.
No primeiro álbum se dá para perceber uma empolgação, um entusiasmo de inicio de banda, mas do segundo álbum em diante se pode perceber o amadurecimento de tudo. As músicas não deixaram de ser pesadas, apenas evoluíram exigindo um amadurecimento profissional dos membros da banda. No ramo dos vídeos clipes, eu pessoalmente acho todos os clipes da banda muito bons.
Cada clipe tem uma ideia performática muito boa. Em “36 Degress” eu achei muito maneiro as tomadas embaixo d‘água, em “Teenage Angst” eu gostei daquele quadrado vermelho que absorve a todos (digamos ser de passagem muito “The White Stripes” com todo aquele vermelho). Já nos clipes dos demais álbuns eu gosto de “You Don't Care About Us” (que tem uma temática semelhante a “36 Degress”). No clipe de “Special K” a banda se inspirou em um filme do qual não me lembro o nome, mas no qual um homem em uma espécie de nave é encolhido até o tamanho de um ácaro e ejetado dentro do corpo de outro para serem feitas pesquisas, mas o corpo no qual ele acaba sendo ejetado é o de um outro homem que não tem nenhuma ligação com a tal pesquisa. Bom, não vou me aprofundar muito para falar sobre cada clipe, então vamos para uma pequena curiosidade que percebi voltada a Steve Hewitt, o antigo baterista que tocou na banda de 1997 até 2007.
Não sei se estou enganado, mas acho que ele é canhoto. Em uma banda eu já vi baixistas e guitarristas canhotos, mas nunca havia visto um baterista. Reparem, o Steve bate com a mão direita na caixa e com a esquerda no chimbau, a bateria toda também fica em uma posição invertida do normal. Mas enfim, com um baterista canhoto ou destro, o Placebo é uma banda muito boa. Não vou indicar um álbum especificadamente, pois em cada um tem uma porção de músicas das quais gosto. Então deixo a critério de quem se interessar em conhecer a banda em escolher um álbum qualquer para escutar (o primeiro que comprei foi “Without You I’m Nothing”), então deixo em aberto essa dica.

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