quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Primeira resenha de Coração Paterno

Pessoal, para quem ainda questiona a capacidade da minha obra, venho postar algo. É com imenso prazer que lhes apresento a primeira resenha de “Coração Paterno” que foi feita pela minha amiga Nanda Meireles. Além de postar a resenha, ela ainda reservou uma pequena surpresa. Para quem estiver interessado em participar da promoção que sorteará não apenas ao meu livro, mas também mais dois títulos, dê uma olhada. O link é o seguinte:
http://www.fernandameireles.com/2012/01/coracao-paterno-de-davidson-silva.html
Aproveitem a visita ao Blog da Nanda e conheçam também as obras da autora que lançou “Um Sonho a Mais” no ano passado e se prepara para lançar “Pra Vida Toda”. Deixo aqui registrado a minha gratidão a Nanda por todo apoio e força que ela tem me oferecido e o meu desejo de sorte a todos que quiserem participar da promoção dela.

domingo, 1 de janeiro de 2012

"Coração Paterno" - vendas


Bom, já está na hora de começar a trabalhar nas vendas de “Coração Paterno”. Como escritor independente, terei que me virar com isso. Então vou logo mandando a Real para vocês. A editora que contratei para a produção do meu livro não está me apoiando nas vendas, não posso ficar dando exemplares de cortesia para muitas pessoas porque a tiragem foi muito limitada. Dependendo do resultado das vendas poderei fazer novas tiragens de “Coração Paterno”, mas para isso acontecer terei que contar com o apoio e compreensão de vocês. Depois de aproveitar os últimos dias do ano, pensei nas maneiras de vender para quem não mora aqui em Beagá.
Então é o seguinte, quem estiver interessado em comprar exemplares da minha obra terá que mandar um email para silvaerrado@yahoo.com.br . Responderei assim que possível explicando a forma de pagamento, as formas de envio e outras coisas necessárias. O preço do livro é R$30,00. Para muitos pode parecer injusto, mas entendam que com uma tiragem mais limitada o exemplar fica um pouco mais caro. Também nesse valor irão inclusas as despesas com transporte e envio do mesmo.
Para quem mora aqui em Belo Horizonte, haverão outras formas de adquirir meu livro. Irei pesquisar algumas livrarias que possam se interessar em pegar meu livro para vender, mas na hora certa postarei aqui tudo certinho. Também posso adiantar que poderão surgir promoções ou outras surpresinhas referentes ao livro, portanto continuem ligados no Blog do Silvaerrado para novidades. No Blog possuem informações sobre a obra, inclusive a sinopse da mesma. Para quem estiver com preguiça de navegar por ele, deixo o link da postagem da sinopse.

Legião Urbana



Na verdade eu pretendia fazer essa postagem em Outubro, quando se completaram quinze anos da morte de Renato Russo, mas como estava com minhas atenções voltadas para “Coração Paterno”, acabei deixando a data passar. Porém irei postar aqui independente de ser tarde ou não.
Até o turbulento ano de 1996 eu não sabia o que era a Legião Urbana. A morte de Renato Russo fez o país estremecer. Eu com meus doze anos também passava por maus bocados, mas me lembro bem de tudo. Por não me interessar muito no trabalho da banda acabei não dando importância. Por um lado todos diziam que o país perdeu um poeta e o quanto Renato foi importante para uma geração. Por outro, alguns o viam de maneira diferente por ter sido mais uma vítima do HIV. Muitos garotos da minha idade demonstravam certo racismo por rotular de viado quem assumisse ser fã de Legião Urbana e de Renato Russo devido a orientação sexual do musico.
Já com meus quinze anos, comecei a aprender a tocar violão. O rapaz que me ensinava coisas básicas não conhecia nada das bandas que eu gostava. Quando eu dizia que queria aprender o riff de “Breed” ou “All Apologies” do Nirvana ele olhava para mim com uma cara de: -Hã?
O que tinha de material para aprender eram as velhas revistinhas de cifra que existiam aos bocados antes da proliferação da internet. E a única banda nacional que eu até aceitava encarar tentar aprender a tocar era a Legião. Só que naquela época ninguém tinha coragem de emprestar seus CD’s, vinis ou até K-7’s da banda. Pareciam ter medo de admitir sua admiração. De duas a uma, ou queriam esconder seu precioso tesouro, ou não tinham o que emprestar. A única música que eu podia aprender a tocar era “Será” porque volta e meia via o clipe dela na MTV.
O primeiro álbum que eu consegui escutar mesmo foi o “As Quatro Estações”, mas isso foi somente uns seis ou sete anos mais tarde. Na época eu gostei do que ouvi, mas queria conhecer mais o trabalho da banda para entender a importância dela para a música. Demorou mais uns três anos para que eu comprasse dois álbuns, que são o primeiro e o “Que país é esse? 1978/1987”. À medida que descobria coisas novas da banda eu ia me interessando mais. E após ver programas especiais (como o do Capital inicial tocando Aborto Elétrico) e matérias sobre Renato Russo, acabei descobrindo o meu álbum favorito da Legião.
O álbum “Dois” possui vários pontos positivos. Um deles é que as músicas são tão boas que quando se começa a escuta-lo, mal se percebe a passagem de tempo. Depois de escutar a abertura com “Daniel na cova dos leões” e se deixar levar pelo otimismo de “Quase sem querer”, o ouvinte se joga nas demais canções e após a agitada “Metrópole” o clima começa a ceder com “Plantas embaixo do aquário”. Quando menos se espera, vem “Andrea Doria” para nos lembrar de que o disco está acabando e a sublime “Índios” vem com tudo nos deixando com um gosto de quero mais em seus últimos acordes. O efeito do álbum é quase hipnótico sem exagero nenhum.
Quando descobri os demais álbuns da Legião, percebi que existem duas fases da banda. A primeira aborda os quatro primeiros álbuns, a segunda é do quinto álbum em diante. Essa divisão de fazes pode ser notada na parte instrumental. Se nos quatro primeiros álbuns a atitude do punk-rock foi quase predominante ao definir um som mais pesado, do quinto álbum em diante melodias mais elaboradas e marcantes foi o destaque. As letras sempre passaram uma mensagem, hora um protesto, hora um desabafo. Só que depois do quinto álbum, elas ficaram mais disfarçadas e sutis, ao contrário das músicas dos primeiros álbuns que esfregavam na face das pessoas alguma provocação. Quem nunca percebeu que o dragão de “Metal contra as nuvens” é na verdade Fernando Collor de Mello? O até então presidente do Brasil que naquele ano de 1992 prejudicou muito a vida dos brasileiros.
Assim como o álbum “V” trouxe uma carga de lirismo gigantesca, o “Descobrimento do Brasil” trouxe toda uma busca por sobriedade. Em “A tempestade” veio o desfecho de uma grande banda, já que o álbum mostrou-se ser uma legítima despedida de Renato. Resumindo, Legião Urbana é uma banda viciante e uma das minhas bandas nacionais favoritas. Mesmo me tornando um fã anos após o falecimento de Renato Russo posso dizer que se ainda estivesse vivo e a Legião ainda estivesse na ativa, o rapaz não falaria de pesticidas ou de tragédias radioativas, mas de doenças incuráveis que não escolhem classe ou cor para infectar as pessoas. Com certeza ele ficaria triste com a situação atual da música brasileira que não valoriza seus artistas verdadeiros e dos fãs que glorificam “projetos de músicos” que cobram taxas para serem visitados em seus camarins. Ele também protestaria a situação do país que faz greves e mais greves. Isso porque o país “É A PORRA DO BRASIL”, que quer melhorar somente porque irá sediar um campeonato maldito ao invés de valorizar profissões realmente importantes.
Depois de escutar todos os sete álbuns da banda continuei a procurar por material que eu não conhecia. Foi assim que acabei encontrando os Bootlegs, mas isso é uma outra história. Vou ficando por aqui porque acabo de perceber: -Ai meu Deus, eu me tornei um verdadeiro Legionário.

Primeira banda de Renato Russo. Essa é a capa do CD com uma gravação bastante amadora, mas que não deixa de ser um bom registro para os fãs da Legião.
Ouça no volume máximo!

Urbana Legio Omnia Vincit
Mais uma sugestão. Especial elaborado pelo Capital Inicial para tornar válido o trabalho de Renato Russo ao lado de Fê Lemos e Flávio Lemos em sua primeira banda, o Aborto Elétrico.


Ano Novo


Mais um ano se inicia. Muitas supertições ganham força e muitas pessoas fazem coisas do tipo escolher uma cor específica para as roupas íntimas na busca pela satisfação no assunto estipulado. Vestir roupas brancas também consta no cardápio supersticioso para simbolizar a paz da qual necessitamos. Quando eu era pequeno, minha família tinha a supertição de que tudo o que se faz no primeiro dia do ano será repetido durante todo o seu decorrer. Eu não sou apegado a nenhuma dessas supertições, mas isso não me impede de desejar algo. E é nessa intenção que faço a primeira postagem do ano no Blog. Meus desejos não são apenas para mim, mas para todos nós. O ano de 2011 passou depressa e foi carimbado por acontecimentos bons e ruins em todos os aspectos, porém estou satisfeito com o fato de estar vivo e de ter publicado “Coração Paterno”, espero que nesse ano que se inicia coisas boas aconteçam a todo o momento.
Em primeiro lugar desejo a todos os que estão lendo muita saúde, pois sem ela não somos capazes de correr atrás de tudo o que almejamos e assim as conquistas se tornam mais severas. Desejo também força e sabedoria para que possamos realizar grandiosas conquistas. Desejo que os tombos não sejam dolorosos ou sangrentos demais para que possamos nos levantar com dignidade e prosseguir com mais paciência e conhecimento sobre o que estamos enfrentando. Desejo paz em todos os aspectos sejam eles espirituais ou pessoais, pois não podemos negar que a intolerância e a ignorância estão invadindo cada vez mais o país. Desejo que a paixão surja para os corações mais carentes e solitários. E que o amor faça parte do nosso dia a dia para que possamos sempre estar adicionando esse sentimento em tudo o que fazemos, afinal não é só o tempero alimentício que necessita de amor para ganhar mais brilho. Que possamos encontrar amigos fiéis e verdadeiros que entendam as nossas necessidades em ter um ombro companheiro em todos os momentos. Por mais que as farras sejam boas também possuem momentos de tristeza nos quais precisamos de apoio. Desejo que as amizades verdadeiras sejam preservadas e fortalecidas. Desejo que as famílias sejam mais bem valorizadas e que a união não faça apenas açúcar, mas também a massa para nos mantermos sempre juntos. Que Papai do Céu possa abençoar a todos nós durante cada segundo desse novo ano que desde seu início já trás uma preocupação com algo que está marcado para o fim (Será que o mundo irá acabar em Dezembro?). Enfim, Feliz 2012 para todos.
Vocês devem estar se perguntando o que a ilustração acima está significando. Pois bem, na verdade essa ilustração é mais uma pertencente a minha obra “Em Busca da Cura”. Eu a fiz na intenção de estar incentivando a todos a nunca desistir sem antes lutar pelo que realmente acreditam. Muitas pessoas entregam os pontos no momento em que se deparam com algo que parece ser difícil ou impossível de ser superado, mas NUNCA devemos perder a esperança de que Deus sempre está ao nosso lado, quer mereçamos ou não, ele sempre está lá para nos ajudar. O personagem se chama Lucas, e é um dos protagonistas de “Em Busca da Cura”. Ele não possui nenhuma doença grave, mas possui uma pequena amiga que é portadora de Leucemia. Na história o rapaz estrela uma campanha publicitária. 
Só que decidi inventar outra campanha usando esse personagem para incentivar as pessoas portadores de enfermidades ou não a nunca desistir de lutar por suas vidas. Na verdade “Em Busca da Cura” já está pronta há muito tempo, mas como fiquei muito tempo lutando para publicar “Coração Paterno” preferi não divulgar nada referente à “Em Busca da Cura”. Não me lembro exatamente quando ocorreu, mas quando o ator Reinaldo Gianecchini apareceu no Fantástico dando aquela entrevista, me mobilizei com o que vi. Não sou fã do trabalho do ator, mas a força da fé dele e o otimismo para enfrentar sua enfermidade me fez querer mostrar de alguma forma que me solidarizo com a situação, foi quando fiz esse desenho. Só estou postando agora porque estava preparando tudo para a chegada de “Coração Paterno”. Como já escrevi na postagem anterior, espero um dia poder compartilhar com todos vocês mais essa obra de minha autoria. Portanto a mensagem que quero deixar para 2012 é essa. Força e Fé para todos.