sábado, 4 de fevereiro de 2012

Coração Paterno


Pessoal, as vendas de Coração Paterno continuam. Já leram a sinopse? (Se não, clique AQUI) Já leram a resenha?(Se não, clique AQUI). Para aqueles que estiverem interessados em adquirir a minha obra, clique AQUI e tenha mais informações. Vamos prestigiar mais um autor nacional que precisa do apoio de vocês leitores. No Blog da Nanda está rolando uma promoção que sorteará a três livros. Coração Paterno está no meio. Interessados cliquem AQUI e vejam detalhes.

Entrevista com autores

A partir desse mês, pretendo fazer algo diferente aqui no Blog. Sempre que possível farei entrevistas com autores de livros nacionais para que todos possam conhecer um pouco mais os talentos brasileiros que temos á disposição. Não vejam as entrevistas como algo formal, quero que vejam elas como um bate papo descontraído.
 Para estrear essa coluna convidei uma grande amiga que me ajudou e continua ajudando muito. Ela é mãe de duas lindas gêmeas, esposa dedicada e mora no Rio de Janeiro. Está cursando a faculdade (se não me engano) e entre suas obras estão “Um Sonho a Mais” (para conhecer a obra clique AQUI) e “Pra Vida Toda” (para conhecer clique AQUI). Se ainda não descobriram de quem estou falando, vou logo dizer. Minha convidada é Nanda Meireles. Sem mais delongas, aí vai a entrevista:
 
01 - Em qual momento da sua vida a Literatura se tornou especial?
Acredito que desde que entrei para o ginásio, quando tive a sorte de ser matriculada em uma escola com uma grande biblioteca. Meu primeiro livro foi “O Pequeno Príncipe” e a partir daí a paixão surgiu.

02 - Qual é o autor que você mais admira? (Não vou perguntar qual é seu favorito porque muitas pessoas possuem mais de um favorito.).
Entre os nacionais, eu gosto muito de Pedro Bandeira, pois passei boa parte da adolescência vidrada em seus livros. Um grande sonho que tenho é poder conhecê-lo pessoalmente. Entre os internacionais, gosto muito da ousadia e versatilidade da Meg Cabot. Mas tenho uma longa lista de autores que admiro se entrar em detalhes terei que ser justa com todos e me estenderei além do aceitável;)

03 - Tem alguma obra literária que lhe tocou de maneira especial? (Não vou perguntar qual é seu livro favorito pelo mesmo motivo anterior.).
A Marca de Uma Lágrima conquistou meu coração de uma forma muito especial, acredito que foi aí que surgiu o desejo de escrever. A escrita direta e envolvente de Pedro que retratou perfeitamente as incertezas e desejos normais de um jovem me influencia até hoje na hora de compor uma nova história.  

04 - Você possui algum gênero literário favorito?
Meu coração abraça com vontade todo tipo de literatura, entretanto não resisto a um bom romance histórico e/ou juvenil. 

05 - Você possui algum hobby além de ler e escrever?
Caramba, agora me pegou... Hobby? Não sei se jogar campo minado ou copas fora entre o ler e o escrever conta, rs. Manter o Blog pode ser considerado um também, não? Acho que é só... 

06 - Tem algum personagem de livro com o qual você se identifica? Se sim, por quê?
Engraçado, eu nunca me identifiquei com nenhum personagem, mas já fiquei encantada com alguns. Só que recentemente terminei um livro chamado ‘Aqueça Meu Coração’ que é fruto de mais de dois anos de um delicioso trabalho e dessa vez usei alguns detalhes da minha experiência pessoal durante a adolescência e acabei me vendo um pouco pelos olhos da personagem principal.  

07 - Muitas pessoas costumam dizer que entre as vantagens de se ler livros estão o enriquecimento do vocabulário e a melhoria na comunicação e na escrita. Eu acredito que a Literatura oferece mais benefícios do que isso. Em sua opinião, quais são os benefícios de se ler um livro?
Ler é um exercício que desenvolve corpo, alma e coração. A pessoa se torna mais perceptiva ao que acontece ao seu redor, olha as coisas por um ângulo diferente. Diria até que algumas aprendem a sonhar e o que é a vida sem os sonhos? Sem as doces fantasias de um futuro, como vamos suportar o árduo presente onde lutamos pelas conquistas? 

08 - Eu acredito que a Literatura não é capaz de modificar o mundo, mas é capaz de modificar as pessoas? Você acha que a Literatura é capaz de transformar o caráter das pessoas, ou promove alguma mudança do tipo?
Mudar o caráter? Não sei. Mas acredito que a literatura molda opiniões, ensina lições e quebranta corações. Acho que somados à certeza de alguns momentos de descontração, essa é uma prática inestimável. 

09 - Quando você decidiu se tornar escritora?
A ideia de escrever surgiu ainda na adolescência, mas só em 2009 decidi tentar pra valer.

10 - Poderia contar como foi a experiência de publicar seu livro? Como você se sentiu com esse feito?
Ah, a sensação de ver seu livro pronto, perfeito em suas mãos é maravilhosa. (você sabe disso, não é Dav? *-*) Mas confesso que para mim nada se compara a sensação de escrever FIM numa nova história. Sou muito crítica com meu próprio trabalho e demoro em considerar uma obra terminada, então quando acontece, vou aos céus de alegria. Meus amigos mais próximos sabem como enlouqueço rs. 

11 - Para escrever você se inspira ou se influencia em algo?
Antes de sequer começar a escrever meu primeiro livro, lembro de ter lido um que queria há muito conhecer, mas o final foi tão decepcionante que fiquei pensando “Caramba, isso lá é final?! Se eu escrevesse um livro faria completamente diferente...” E acredito que isso me animou a escrever. Hoje em dia acontece o oposto, ao conhecer um personagem de característica cativante sinto uma leveza no coração tão boa que sempre acabo me inspirando.

12 - Na hora de fazer a dedicatória alguns autores dedicam o livro diretamente a uma pessoa ou indiretamente a várias. O que te influencia na hora de fazer a dedicatória? Você segue algum critério?
Particularmente, prefiro não me estender demais nas dedicatórias. Costumo sempre agradecer ao Meu Deus maravilhoso que sempre está ao meu lado me presenteando com mais do que eu peço e faço referencias a minha família abençoada e àqueles que de alguma forma tiveram a ver com a criação do livro em questão.

13 - Uma vez eu vi escrito em algum lugar que para seu segundo livro, você tinha outro título em mente, mas o modificou quase no momento da publicação. Não pude deixar de notar que se juntarmos os títulos de suas duas obras, dá para formar a seguinte frase: Um sonho a mais Pra vida toda. Essa ligação entre os títulos para formar a frase, foi algo planejado ou incidental?
Foi completamente acidental! Na verdade desde 2009 o título da continuação de “Um Sonho a Mais” era “Muito Além do Que Sonhei”, entretanto houve um imprevisto. Antes de acontecer a publicação, foi lançado um livro de nome muito similar a esse e particularmente prefiro evitar de antemão qualquer situação, então optei por mudar o título. E só escolhi “Pra Vida Toda” dois dias antes de registrá-lo.  

14 - Você disponibilizou em seu Site material extra dos seus dois livros. O primeiro é um implemento com capítulos extras e o segundo um final alternativo. Os implementos do primeiro, podemos deduzir que foram ideias que vieram após a publicação de “Um Sonho a Mais”. Já no segundo fiquei com a impressão de que esse final alternativo foi algo mais planejado para que o livro tenha dois finais diferentes. A ideia foi essa mesma, ou ambos os materiais foram acontecimentos ocasionais?
Sim, a ideia foi essa mesma. Os capítulos extras foram feitos no intuito de apresentar alguns personagens da história aos possíveis leitores. Foi bem bacana escrevê-los, pois saí da narrativa exclusiva da personagem Fabi e me aventurei a dar voz a personagens masculinos. Já o final alternativo surgiu pelo desejo de fazer algo mais detalhado, mais ousado e como fiquei na dúvida se deveria ou não incluir no livro original, disponibilizei como um final opcional.

15 - A Internet é uma arma vantajosa para os escritores em geral, nela é comum ver parcerias entre blogs e autores. Se algum dia algum autor ou autora lhe convidar para uma possível parceria na criação de uma obra, você aceitaria o convite?
Hum, sinceramente? Não sei. A realidade é que não sou muito sociável, rs. E como nunca antes testei nada do gênero, fica difícil ter uma noção se daria certo ou não. Entretanto tenho muita vontade de escrever uma dramaturgia e procuro uma oportunidade e parceiros para encarar esse projeto. 

16 - Para as próximas obras (sem ser exatamente a próxima) você pretende escrever uma história que segue a linha e enredo das suas obras já publicadas, ou pretende se aventurar em novos gêneros literários?
Eu tenho muitos projetos em andamento. Tenho um romance histórico e um teen sobrenatural já bem avançado, esperando apenas o amadurecimento da ideia para trilhar seu próprio rumo. Tenho alguns romances contemporâneos com temas mais ousados já prontos e espero sempre ter inspiração para inovar.

17 - No mundo da Literatura existem dois tipos de escritores, os independentes e os contratados por editoras comerciais. Felizmente na Literatura os admiradores costumam ser mais moderados ao abordarem até mesmo os escritores mais populares, ao contrário de outros tipos de mídia em que muitos fãs ficam histéricos ao ver pessoalmente alguém famoso. No seu caso, como é o seu contato com os seus leitores?
Acho muito legal esse acesso mais fácil aos autores. Eu ainda me vejo sempre como da banda dos leitores/fãs, rs. A repercussão dos leitores tem sido maravilhosa. A aceitação é incrível, o que me leva a acreditar cada vez mais no meu trabalho, tendo em mente sempre que é preciso melhorar, crescer e me esforçar mais. 

18 - O cinema nacional não é muito valorizado, talvez por isso não tenham tantos filmes baseados em obras literárias nacionais. Em sua opinião, você acha isso um ponto positivo ou negativo?
Acredito que falta mais fé na qualidade da cultura nacional, tanto dos consumidores, quanto dos investidores. Superado isso, vai ser fácil provar ao mundo inteiro que temos mais que paisagens e mulheres bonitas. 

19 - Se algum dia você recebesse a proposta de adaptar seu livro em um filme, como você reagiria? Você ia gostar?
Ficaria maravilhada, que autor não mantém o desejo de ver sua obra na telona? rs

20 - Todos nós que dependemos de divulgação para nossos projetos, sabemos o quanto é trabalhoso o processo. Quanto maior for a abordagem de pessoas, mais a obra será conhecida. Sempre que eu vejo o Domingão do Faustão aos Domingos e ele apresenta a Vitrine do Faustão, eu digo brincando: “É Faustão, um dia eu ainda envio meu livro para você mostra-lo aí.”. Nunca descobri como fazê-lo, mas isso não vem ao caso agora. Se fosse de fácil acesso, você teria coragem de mandar seu livro para a Vitrine do Faustão ou algum outro programa de Televisão para que dê uma forcinha na divulgação da sua obra?
Com certeza! Acredito que divulgação é a alma do sucesso. E quando descobrir como mandar o livro para ele, não se esqueça de me dar o toque! rs 

21 - Você gostaria de deixar algum recado para as pessoas que estão lendo? Pode ser o que você preferir, um conselho, uma mensagem, uma dica, um poema, um sermão, um puxão de orelha, um desabafo, o que você preferir.
Ah, que delícia foi responder a essa entrevista!
Queridos leitores, há alguns anos eu jamais imaginaria que teria três livros publicados, outros tantos já prontos, que estaria me divertindo com a honra de responder a entrevistas, ainda mais dirigidas por outros autores fantásticos como Davidson Silva. Acho que a maior mensagem que posso deixar hoje é essa: nunca desista dos seus sonhos, tenha coragem de dar o primeiro passo, creia em Deus acima de tudo e lute. Que a vitória Nele é certa. 

Gostaria de agradecer de coração por você ter cedido um pouco do seu tempo para me conceder essa entrevista. Espero que seu livro seja muitíssimo bem sucedido e que outras obras de sua autoria possam surgir.
Eu que agradeço Dav. Amei o convite e as perguntas. Muito sucesso para você também! Beijos


 

Gostaram da entrevista? Querem conhecer mais sobre a autora? Clique AQUI e siga o link para o Blog dela. Abaixo deixei algumas curiosidades que não possuem ligação com as obras da Nanda:
“Um Sonho a Mais” também é o nome de uma novela que foi transmitida no ano de 1985 no horário das 19:00 hs pela Rede Globo. O tema de abertura é a música “Whisky a Gogo” do grupo Roupa Nova. “Pra Vida Toda” também é o nome de uma música do Músico Marcelo Lima. Frejat possui uma música de nome parecido, que se chama “Pra Toda Vida”.

Publicação mais recente da autora.
Livro lançado pela autora em 2011.

Na verdade essa é uma versão alternativa e não oficial da capa de "Um Sonho a Mais", mas a coloquei aqui porque a achei muito bonita.


Foo Fighters


Formado em 1995, o Foo Fighters lançou seu primeiro álbum. Álbum esse que na verdade era um projeto solo de Dave Grohl, último baterista do Nirvana. O rapaz que tinha dotes de compositor e uma paixão visceral pela música começou a dar um novo rumo em sua vida após a morte de Kurt Cobain. Nessa postagem deixarei minha opinião sobre o Foo Fighters e alguns pontos de vista.
Conheci o Foo Fighters em 1997 com o clipe de “Everlong” (um dos meus preferidos). Era meio hilário ver as mudanças de papel do vocalista daquela banda e descobrir no final que a “namorada” dele no clipe era o baterista da banda. Mas naquela época eu nem imaginava que aquele cara doido que fazia sua mão crescer foi baterista da banda que viria a ser a minha banda favorita. Apesar de não ter me tornado um fã do Foo Fighters naquela época, continuei a acompanhar a trajetória da banda. Afinal a banda também tem boas músicas.
Eu sempre assistia aos clipes sempre bem humorados que a banda fazia, mas minha gana era mesmo em conhecer as músicas do Nirvana. Consequência disso foi que o primeiro álbum do Foo Fighters que comprei foi o “One by one”. Muitas coisas me influenciaram a efetuar a compra, como saber que o Dave estava tocando bateria junto com o Queens of the Stone age e que naquele mesmo ano seria lançada uma música até então inédita do Nirvana. Foi aí que pensei em dar uma chance para conhecer mais a fundo o trabalho do Foo Fighters. Também naquela época, eu pirava ao ver a guitarra transparente na qual o Dave toca no clipe de “All my life”.
Confesso que a primeira impressão que tive ao escutar o álbum não foi tão excelente assim. Eu esperava que as músicas pudessem me empolgar mais e fiquei com aquela sensação de que o álbum poderia ter ficado melhor. As músicas são boas, mas no fundo eu acreditava que as músicas dos álbuns anteriores poderiam ser melhores. Pessoalmente gostei apenas de quatro das onze músicas de “One by one”. Apesar da primeira impressão ter deixado a desejar, eu continuei a acompanhar o Foo Fighters. Demorou alguns anos para eu comprar outros álbuns, mas quando aconteceu eu matei a vontade. Comprei de cara os dois primeiros.
O primeiro álbum inteiro consegue demonstrar a força de vontade aliada ao talento de Dave Grohl. O fato de ele ter tocado todos os instrumentos na gravação já mostra o quão ele é um bom músico. O resultado final passa muitíssimo longe do amadorismo. A faixa de abertura mostra toda uma vitalidade. Quando o álbum já está na última música “Exhausted”, fica um gostinho de quero mais, uma sensação de que foram escutadas poucas músicas. Já o segundo álbum “The colour and the shape” se inicia com uma balada calma chamada “Doll”, seguido da poderosa “Monkey wrench” (eu adorava ver o clipe dessa música). Outras músicas também marcam o álbum, não apenas a comentadíssima “My hero” (que na época surgiu a especulação de que Dave compôs essa música para Kurt Cobain), como também “Everlong” (já comentada aqui), “Wind up”, “February Stars”, entre outras.
O terceiro álbum, “There is nothing left to lose” possui músicas na minha opinião, mais leves. Confesso que não gosto muito de musicas nessa linha, mas a banda merece um desconto, pois na época de gravação do álbum, me lembro que o quarteto se tornou trio e gravou tudo no porão da casa de Dave Grohl (me lembro muito bem dessa época). Mesmo preferindo os dois primeiros álbuns acho que “There is nothing left to lose” possui boas canções como “Stacked actors”, “Breakout” (lembro não apenas do clipe dessa música como também de tê-la visto no trailer do filme “Eu, eu mesmo e Irene” quando fui ver ao filme dos “X-men” no cinema) e “Generator” (minha preferida desse álbum. O efeito vocal com a técnica usada, da qual não sei o nome, é incrível).
Os álbuns seguintes são “In your honor” e “Echoes, silence, patience and Grace”. Eu poderia falar um pouco sobre eles também, mas não posso porque não os tenho. Eu sempre curti o som do Foo Fighters, mas confesso que não me interessei muito por esses álbuns. Tudo o que posso dizer é que “In your honor” é duplo, com um álbum de gravações de estúdio e outro com gravações acústicas, mas isso todo mundo sabe. As únicas músicas que conheço são “No way back” e “Best of you” (com o clipe mais sério da banda, mas que ainda assim é lindo), justamente as duas que viraram clipe. Apesar de acreditar que “Echoes, silence, patience and Grace” é um álbum forte e pesado, que possui boas músicas, também não me interessei em conhecê-lo (pelo menos até agora). Adoro o clipe de “Pretender” e acho a música muito boa (tanto que as meninas da banda “Cherri bomb” fizeram uma cover da música).
Porém, o motivo de toda essa postagem se deve ao mais atual álbum da banda, “Wasting light”. Quando foi anunciado que o Foo Fighters estava gravando seu novo álbum, pensei: "Será que dessa vez eles irão surpreender com algo?". Pensei isso porque o Foo Fighters é uma banda que sempre traz algo novo, mantendo a mesma essência e linha de qualidade. Com o anuncio de que Butch Vig seria o produtor do álbum eu acreditei quase que imediatamente que seria um grande álbum. Butch Vig já produziu grandes álbuns, como não apenas Nevermind do Nirvana, mas também “Gish” e “Siamese Dream” do Smashing Pumpkings e colaborou ou produziu o álbum “Sing the Sorrow” do AFI, álbuns que na minha opinião são muito bem trabalhados. Sem contar que o cara é o baterista do Garbage.
Em seguida foi anunciado que Krist Novoselic, baixista do Nirvana faria uma participação em uma música. Aí eu quis logo saber como seria esse álbum. Rumores diziam que Krist e Dave não se davam bem graças aos atritos diretos com Courtney Love. A viúva de Kurt Cobain sempre bombardeou com críticas os membros remanescentes do Nirvana e fazia o clima entre os três ser tenso. (Na minha opinião, acho que a Courtney sente é ciúmes ou despeito por não ser tão lembrada quanto Krist e Dave. Ela sobrevive apenas do que aconteceu com Kurt e nunca irá reconhecer que o Foo Fighters tem o sucesso que merece. Acredito que o Foo Fighters se tornou uma banda popular não apenas pelo fato do Dave ter sido o baterista do Nirvana, mas também pelo fato de ele ser bastante talentoso. Isso foi posto á mostra desde a gravação do primeiro álbum do Foo Fighters, mas isso é apenas a minha opinião e deve ficar somente entre a gente aqui no blog. Não quero comprar briga com a Senhora “Cobain”, mesmo porque o Nirvana continua sendo minha banda favorita.).
Outro fato que me deixou curioso em ver como ficaria o álbum foi a notícia de que a gravação estava sendo feita de maneira analógica em fita. Apesar de toda tecnologia atual, a banda optou em gravar dessa forma porque foi assim que os grandes álbuns de rock foram gravados, sem contar que o resultado final é diferente. O único problema desse tipo de gravação é que não se podem cometer muitos erros de gravação nas músicas, caso contrário a gravação tem que ser interrompida para que tudo seja voltado desde o inicio e recomeçado. A qualidade também fica comprometida se forem cometidos muitos erros e a fita for voltada e regravada várias vezes.
Passou-se um tempinho até o álbum ficar pronto. Eu conheci as músicas através de uma apresentação que a banda gravou no Estúdio 606 e acabou vazando no Youtube. De cara gostei das músicas e apesar do clima nostálgico e cheio de aspectos que o fazem ser um álbum memorável, não me interessei em compra-lo. Como atrativo que valorizaria as vendas, Dave Grohl anunciou que as primeiras tiragens do álbum viriam com um pedacinho da fita analógica na qual foram feitas as gravações. Na hora que escutei isso pensei: “Pronto, já vi que não comprarei esse álbum tão cedo. Com esse “mimo” o preço dele será alavancado com certeza.”. Não satisfeita com o lançamento do álbum, a banda lançou também um documentário que contava toda sua trajetória desde os últimos dias de Dave Grohl no Nirvana até os bastidores da gravação de “Wasting light”.
“Back and Forth” foi exibido nos cinemas. As críticas sobre o mesmo foram positivas. Não me lembro exatamente onde li que ao terminar de assistir ao documentário, quem ainda não possui o álbum “Wasting light” sente vontade de ir correndo até a loja para adquirir o seu. A princípio achei isso meio exagerado e não assisti ao documentário no cinema, mas quando o vi confesso que fiquei empolgado. Realmente “Back and Forth” escarafuncha fatos ocorridos desde o fim do Nirvana e conta com depoimentos de todos os membros atuais e que já passaram pelo Foo Fighters. Faz revelações que surpreendem aos fãs tanto de Nirvana quanto de Foo Fighters. Com certeza não deve ter sido fácil para Dave Grohl revisitar tantas lembranças, algumas boas, outras tantas ruins.
Para quem acompanha o Foo Fighters há muito tempo, algumas coisas que são relembradas nos toca a memória também. Como quando o Taylor teve uma overdose. Me lembro que na época do ocorrido muito foi especulado, inclusive que se o pior acontecesse a banda terminaria, fazendo assim o caminho de Dave como músico ser marcado mais uma vez com um acontecimento trágico. No mais, o documentário revela muitas coisas boas. Foi focado principalmente a época dos quatro primeiros álbuns da banda. O único ponto que acho que deixou a desejar foi a falta de destaque para justamente “In your honor” e “Echoes, Silence, Patience and Grace” (justamente os dois que não conheço bem.), mas quanto a isso já imagino até a justificativa que poderá ser dada caso alguém questione algo. Poderiam falar que o documentário ficaria muito estendido caso essas épocas ganhassem maior destaque, pois o documentário tem quase duas horas de duração.
Realmente ao terminar de assistir ao documentário o espectador sente vontade de comprar “Wasting light”. No meu caso eu pensei que se tivesse a oportunidade, compraria o CD original. Eu não queria comprar uma versão pirata porque achava sacanagem desvalorizar todo o trabalho de todos os envolvidos em fazer um álbum tão potente quanto esse. A princípio a aquisição do álbum não era uma das minhas prioridades, mas a oportunidade veio. Encontrei o álbum original com um preço bastante acessível, então não tive dúvida ao querer leva-lo para a casa. Ao escutar a gravação de estúdio (pois já conhecia o álbum inteiro), pude comprovar o peso e poder contido em cada música. Todas são incríveis.
Quando escuto “Wasting light” sinto apenas um ponto negativo que na verdade é uma impressão pessoal. Não quero levantar nenhum boato, mas toda a superprodução, participações e trabalho do álbum faz parecer uma despedida premeditada de uma grande banda. Não sei explicar o porquê, mas sinto como se toda a banda tivesse dado o seu melhor na gravação desse álbum para encerrar as atividades. Mas também eu posso estar enganado, talvez eles tenham dado o seu melhor para satisfazer a si mesmos e aos fãs fieis. Mesmo porque já vi boatos na internet de que a banda anunciou planos para entrar em estúdio para gravar um novo álbum ainda em 2012. Se isso for verdade, acho apenas que eles deveriam aproveitar mais um pouquinho essa época do “Wasting light” que é um excelente álbum que eu com certeza recomendo.
Acho melhor encerrar essa postagem aqui. (Ops, acho que fiquei tão empolgado com “Wasting light” que escrevi demais da conta.). Para encerrar deixo apenas uma pequena observação que é na verdade uma BRINCADEIRA viu gente? (Antes que alguém venha me criticar com algum comentário mal educado ou explicativo, justificando algo). Dave Grohl tá me devendo um pedaço da fita analógica onde gravaram “Wasting light”.


Capa do álbum mais recente da banda.


A trupe toda reunida


Fala sério. Faltou apenas o Kurt nessa foto que lembra bastante o estilão de algumas fotos do Nirvana.

Pokémon













Confesso que não sou fã dessa série, mas não posso negar que quando a febre da série estourou no Brasil, também fui pego por ela. O anime estreou no Brasil em 1999 (época em que os animes já eram bastante populares por aqui, mas não eram respeitados pelas emissoras televisivas que somente exibiam os que possuíam mais fama no exterior. Claro que a situação de lá para cá não mudou muito.), sendo baseado em um jogo de Game Boy lançado no Japão em 1996. Naquela época eu era louco para adquirir um Game Boy, não por causa do jogo do Pokémon, mas por querer um vídeo game portátil.
Pois bem, o anime ganhou popularidade por aqui tão rápido quanto no resto do mundo e alavancou as vendas dos jogos e do próprio Game Boy, que por sua vez ajudou na divulgação do anime. No princípio o desenho parecia ser interessante. O enredo era novidade total. Você ter que escolher um bichinho com poderes para iniciar a sua jornada e ainda ter a possibilidade de capturar todos os demais bichinhos fez muita gente ficar louca e até perder o sono virando noites jogando o jogo (Não sei se exagerei com esse comentário, mas tenho quase certeza de que muitas pessoas que tinham o Game Boy devem ter passado madrugadas jogando).
Eu nunca fui muito fã de animes com bichinhos fofinhos e não concordo com a ideia de que o treinador de Pokémons considere seu bichinho como um amigo. Afinal que tipo de amigo coloca o outro para brigar em um campo de batalha apenas para adquirir o status de campeão? Para mim é muito egoísmo da parte do treinador. Vocês gostariam de ver um amigo se ferrando todo em uma briga apenas para vocês serem vistos como campeões de alguma coisa? Bom, isso varia de cada um. Então vamos mudar o rumo da conversa.
Na verdade naquela época não tinha como fugir da onda gigante chamada Pokémon que chegou com tudo no Brasil e deixou muitas pessoas com febre. O anime já havia chegado com uma polêmica lhe envolvendo. Em determinado episódio em que o Pikachu disparou seu poder, muitos japonesinhos tiveram ataques epiléticos causados pelos efeitos de luz do anime. Claro que o episódio não passou aqui no Brasil para não criar problemas, mas que o fato virou tema de conversas em vários lugares isso ninguém pôde evitar. Até mesmo Os Simpsons fizeram piada com o acontecido em um episódio em que foram para o Japão e todos caíram no chão ao ver um desenho de batalha de robôs (o legal foi que o Homer foi o único que não foi atingido. Fora que o episódio é bem legal).
O primeiro ano do Anime foi bem fiel ao jogo. Muitos jogos da versão vermelha e azul foram vendidos aqui no Brasil. Para a felicidade de muitos, a versão amarela do jogo foi lançada, com a diferença de que o protagonista era o Pikachu. No Japão o jogo foi ganhando força e novas versões que nem mesmo chegaram por aqui. (Já ouvi boatos de que existe a versão verde, a versão preta e a versão branca desse mesmo jogo. A verde eu sei que é verdade, mas das demais já não posso comprovar.). O Game Boy se tornou um console cobiçado por muitos. E aproveitando a onda, revistas especializadas em jogos sortearam quites com um jogo do Pokémon, um Game Boy e um Cabo Game Link (para troca de bichinhos entre amigos). Graças a isso percebi a oportunidade em finalmente adquirir meu Game Boy, pois não tinha condições de comprar. (Levanta a mão quem participou da promoção da Nintendo World.).
Ter um Game Boy era meu sonho de consumo naquela época. Eu era louco para ter o console e poder jogar Teenage Mutant Ninjas Turtles 3, Street Fighter 2, Super Mario Land, Volley Fire, entre outros títulos. Sabia que o console consumia quatro pilhas pequenas, mas não me importava porque li em algum lugar que a duração das pilhas chegava a oito horas de jogo ininterrupto. Não consegui vencer o concurso da Nintendo World, mas o console continuou evoluindo, ganhando as versões Color e Advance. O Anime do Pokémon também seguiu em frente. Eu passei a ter outros sonhos consumistas logo em seguida ao querer uma guitarra (também porque havia conseguido um Game Boy emprestado com um colega de escola e vi que a história das oito horas de jogo ininterrupto era balela. O console devora pilhas.).
Quanto ao Anime, desisti de acompanhar a partir do segundo ano. Ficou muito monótono. Os personagens permaneceram do mesmo jeito, quando deveriam ter sido trocados como aconteceu nas novas versões do jogo. Com o tempo até mesmo as emissoras desistiram de Pokémon, (atualmente a série é transmitida pela Rede TV, mas ninguém se lembra disso de tão bom que o desenho ficou. Se é que vocês me entendem.). No Japão o Anime é transmitido até hoje, ganhando uma continuação a cada ano.
Fala sério. Se já enchia o saco ver no primeiro ano a Equipe Rocket chegar com seu lema capenga, o Brock cantando todas as calcinhas que passavam por ele, a Misty não admitir que gosta do Ash e o rapaz mudar de Pokémon sempre mas ter o Pikachu sempre na sua cola. Imagina ver essas mesmas coisas por mais de dez anos seguidos sem nenhuma novidade revolucionária... Credo parece até uma lavagem cerebral. Vocês devem estar se perguntando, onde eu quero chegar com essa postagem? Bem, eu não pretendia fazer nenhuma postagem sobre Pokémon, mas há alguns dias vi na internet um vídeo bem interessante feito por fãs.
Por mais que tenha sido apenas uma febre que já passou e de Pokémon ser mais um produto de entretenimento com fins lucrativos absurdos, também tem pontos positivos... Pelo menos o jogo tem. E por mais que não goste do Anime e tenha críticas pesadas sobre ele, o jogo trás uma sensação legal de nostalgia. Esse vídeo feito por fãs ficou bem legal e agrega de maneira bem humorada elementos presentes no jogo em si. Confiram aí.