sábado, 10 de novembro de 2012

A Droga do Amor




O grupo dos Karas enfrenta uma situação séria e acabam por se separar. Magrí que havia sido o pivô do grande desentendimento estava viajando para disputar o Campeonato de Ginástica Olímpica. Ao mesmo tempo em que é revelada a fuga do perigoso Doutor Q.I, Magrí volta para a casa e acaba encontrando no avião o criador da cura para o maior mal do século. O soro é batizado como A Droga do Amor e sua fórmula será testada por último no Brasil antes de ser anunciada a sua conclusão.
Mas é no aeroporto mesmo que a confusão se forma. O criador da Droga do Amor é sequestrado. Magrí e Chumbinho resolvem reunir novamente o grupo dos Karas e agir em mais esse caso. O desaparecimento de Chumbinho se torna mais um motivo para os quatro membros restantes se esforçarem para solucionar mais esse mistério, além de tentar descobrir o paradeiro do Doutor Q.I antes que o mesmo consiga se vingar do grupo de adolescentes.
Nesse livro a ação é um pouco mais lenta e calma que nos livros anteriores. A atenção toda é focada em Magrí que soluciona todo o mistério quase que sozinha. No final o grupo dos Karas não corria tanto perigo como correu nos livros anteriores e a ação do grupo acabou coincidindo com planos malignos. Até mesmo um personagem incomum (o anão) se mostrou ser tão inofensivo quanto os verdadeiros vilões. Mais uma vez o Doutor Q.I é desmascarado e tem seus planos atrapalhados pelo grupo de amigos.
De todos os livros da série dos Karas, esse foi o que eu tive mais vontade de ler e o que mais me desapontou um pouco. É um bom livro, não se enganem, mas eu esperava algo a mais. Algo que me acostumei a encontrar na série dos Karas foi a ação desenfreada e o suspense que nos torna parte da trama, mas tudo ficou mais leve dessa vez. Pensei que a separação do grupo renderia uma emoção a mais e achei um pouco fraca a discussão que cominou no fim do grupo. O início do livro também é um pouco confuso e fora de ordem. O interessante é o fato de apesar de amarem a mesma garota, os três garotos, Miguel, Crânio e Calú, decidem agir em conjunto pelo bem da humanidade e deixarem que a amizade supere tudo. Para quem não entendeu ao ler o livro, o mal do século aqui retratado é o que eu acredito ser a AIDS, pois a todo o momento se diz que o mal do século transforma o Amor em Morte. Apesar dos contras, recomendo esse livro.
P.S: Fiquei esperando uma decisão da Magrí  a respeito de quem a garota namoraria, mas essa resposta ficou no ar para o próximo livro da série.

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